Agora que todos os pacotes que são exigidos para construir o resto
        das ferramentas necessárias estão no sistema, é tempo de entrar no
        ambiente chroot e finalizar a instalação das ferramentas temporárias.
        Esse ambiente também será usado para instalar o sistema final. Como
        usuária(o) root, execute o seguinte
        comando para entrar no ambiente que é, neste momento, povoado apenas
        com as ferramentas temporárias:
      
chroot "$LFS" /usr/bin/env -i   \
    HOME=/root                  \
    TERM="$TERM"                \
    PS1='(lfs chroot) \u:\w\$ ' \
    PATH=/usr/bin:/usr/sbin     \
    MAKEFLAGS="-j$(nproc)"      \
    TESTSUITEFLAGS="-j$(nproc)" \
    /bin/bash --login
      
        Se você não quiser usar todos os núcleos lógicos disponíveis, [então]
        substitua "$(nproc)" pelo
        número de núcleos lógicos que você deseja usar para construir pacotes
        neste capítulo e nos capítulos seguintes. As suítes de teste de
        alguns pacotes (notadamente "Autoconf", "Libtool" e "Tar") no
        Capítulo 8
        não são afetadas por "MAKEFLAGS"; em vez
        disso, elas usam uma variável de ambiente "TESTSUITEFLAGS". Nós configuramos isso aqui também
        para executar essas suítes de teste com vários núcleos.
      
        A opção -i dada para o
        comando env limpará
        todas as variáveis no ambiente chroot. Depois disso, somente as
        variáveis HOME, TERM, PS1, e PATH são configuradas novamente. A construção
        TERM=$TERM configura a
        variável TERM dentro do chroot para o
        mesmo valor que fora do chroot. Essa variável é necessária, de modo
        que aplicativos como o vim e o less possam operar adequadamente.
        Se outras variáveis forem desejadas, tais como CFLAGS ou CXXFLAGS, [então]
        esse é um bom lugar para configurá-las.
      
        Deste ponto em diante, não existe mais necessidade de usar a variável
        LFS, pois todo o trabalho estará restrito
        ao sistema de arquivos do LFS; o comando chroot executa o shell Bash com o
        diretório raiz (/) configurado para
        $LFS.
      
        Observe que /tools/bin não está no
        PATH. Isso significa que o conjunto de
        ferramentas cruzadas não mais será usado.
      
        Observe também que o "prompt" do "bash" dirá "I have no name!" Isso é normal porque o
        arquivo "/etc/passwd" ainda não foi
        criado.
      
        É importante que todos os comandos até o final deste capítulo e nos capítulos seguintes sejam executados de dentro do ambiente chroot. Se você deixar esse ambiente por qualquer razão (reinicializar, por exemplo), [então] certifique-se de que os sistemas de arquivos virtuais do núcleo estejam montados como explicado no Seção 7.3.1, “Montando e Povoando /dev” e no Seção 7.3.2, “Montando Sistemas de Arquivos Virtuais do Núcleo” e entre no chroot novamente antes de continuar com a instalação.