A maioria dos pacotes fornece uma suíte de teste. Executar a suíte de teste para um pacote recém construído é uma boa ideia, pois pode fornecer uma “verificação de sanidade” indicando que tudo compilou corretamente. Uma suíte de teste que ultrapassa o conjunto de verificações dela geralmente prova que o pacote está funcionando como a(o) desenvolvedora(r) pretendia. Não garante, entretanto, que o pacote está totalmente livre de defeitos.
Algumas suítes de teste são mais importantes que outras. Por exemplo, as suítes de teste para o conjunto de ferramentas central—GCC, binutils e glibc—são de máxima importância devido ao papel central delas em um sistema que funcione adequadamente. As suítes de teste para GCC e glibc podem levar bastante tempo para completarem, especialmente em hardware mais lento, mas são fortemente recomendadas.
Executar as suítes de teste no Capítulo 5 e no Capítulo 6 é impossível; dado que os aplicativos de teste são compilados com um compilador cruzado, eles provavelmente não conseguem executar no anfitrião de construção.
Um problema comum com a execução de suítes de teste para o binutils e
o GCC é ficar sem os pseudo terminais (PTYs). Isso pode resultar em
um alto número de testes com falhas. Isso pode acontecer por muitas
razões, mas a causa mais provável é a de que o sistema anfitrião não
tem o sistema de arquivos devpts
configurado corretamente. Esse problema é discutido em maiores
detalhes em https://www.linuxfromscratch.org/lfs/faq.html#no-ptys.
Algumas vezes suítes de testes de pacotes falharão por razões as quais as(os) desenvolvedoras(es) estão cientes e consideraram não-críticas. Consulte os registros localizados em https://www.linuxfromscratch.org/lfs/build-logs/12.0/ para verificar quando essas falhas são esperadas ou não. Esse sítio é válido para todas as suítes de teste ao longo deste livro.