Nesta seção, nós começamos povoando o sistema de arquivos do LFS com os lugares que constituirão o sistema Linux final. O primeiro passo é o de criar uma hierarquia limitada de diretório, de forma que os aplicativos compilados no Capítulo 6 (bem como a glibc e a libstdc++ no Capítulo 5) possam ser instalados no local final deles. Nós fazemos isso, de forma que aqueles aplicativos temporários sejam sobrescritos quando as versões finais sejam reconstruídas no Capítulo 8.
        Crie o layout exigido de diretório emitindo os seguintes comandos
        como root:
      
mkdir -pv $LFS/{etc,var} $LFS/usr/{bin,lib,sbin}
for i in bin lib sbin; do
  ln -sv usr/$i $LFS/$i
done
case $(uname -m) in
  x86_64) mkdir -pv $LFS/lib64 ;;
esac
      
        Os aplicativos no Capítulo 6
        serão compilados com um compilador cruzado (mais detalhes podem ser
        encontrados na seção Observações
        Técnicas do Conjunto de Ferramentas). Esse compilador cruzado
        será instalado em um diretório especial, para separá-lo de outros
        aplicativos. Ainda atuando como root,
        crie esse diretório com este comando:
      
mkdir -pv $LFS/tools
        
          Os(As) editores(as) do LFS deliberadamente decidiram não usar um
          diretório /usr/lib64. Vários passos
          são tomados para se ter certeza de que o conjunto de ferramentas
          não o usará. Se por qualquer razão esse diretório aparecer (seja
          porque você cometeu um erro ao seguir as instruções, seja porque
          você instalou um pacote binário que o criou depois de finalizar o
          LFS), [então} possivelmente quebre o seu sistema. Você deveria
          sempre ter certeza de que esse diretório não existe.