Juntos, o comando /usr/sbin/useradd e o diretório
        /etc/skel (ambos são fáceis de
        configurar e de usar), fornecem uma maneira para assegurar que
        usuários(as) novos(as) sejam adicionados(as) ao seu sistema LFS com
        as mesmas configurações iniciais para coisas como o PATH; o processamento do teclado; e outras variáveis
        ambientais. Usar essas duas facilidades torna mais fácil assegurar
        esse estado inicial para cada usuário(a) novo(a) adicionado(a) ao
        sistema.
      
        O diretório /etc/skel mantém cópias de
        vários arquivos de inicialização e de outros que possivelmente sejam
        copiados para o diretório home do(a) novo(a) usuário(a) quando o
        aplicativo /usr/sbin/useradd adicionar o(a)
        usuário(a) novo(a).
      
        O aplicativo useradd
        usa uma coleção de valores padrão mantidos em /etc/default/useradd. Esse arquivo é criado em uma
        instalação da base do LFS pelo pacote Shadow. Se ele tiver sido removido ou renomeado,
        [então] o aplicativo useradd usa alguns parâmetros
        residuais internos. Você consegue ver os valores dos parâmetros
        residuais executando /usr/sbin/useradd
        -D.
      
        Para mudar esses valores, simplesmente modifique o arquivo
        /etc/default/useradd como o(a)
        usuário(a) root. Uma alternativa para
        modificar diretamente o arquivo é a de executar useradd como o(a) usuário(a)
        root enquanto fornece as modificações
        desejadas na linha de comando. Informação acerca do como fazer isso
        pode ser encontrada na página de manual do useradd.
      
        Para começar, crie um diretório /etc/skel e tenha certeza de que ele seja gravável
        somente pelo(a) administrador(a) do sistema, usualmente o(a)
        root. Criar-se o diretório como o(a)
        root é o melhor caminho a percorrer.
      
        O modo de quaisquer arquivos oriundos desta parte do livro que você
        coloque no /etc/skel deveria ser
        gravável somente pelo(a) dono(a). Também, dado que não existe como se
        dizer que tipo de informação sensível um(a) usuário(a) eventualmente
        possa colocar na cópia dele(a) desses arquivos, você deveria
        torná-los ilegíveis por "group" e "other".
      
        Você também pode colocar outros arquivos no /etc/skel e permissões diferentes possivelmente
        sejam necessárias para eles.
      
        Decida quais arquivos de inicialização deveriam ser fornecidos em
        cada (ou na maioria) diretório "home" do(a) usuário(a) novo(a). As
        decisões que você tomar afetarão o que você fizer nas próximas duas
        seções, Os Arquivos de Iniciação do
        Shell Bash e Os Arquivos vimrc. Alguns, ou
        todos, daqueles arquivos serão úteis para o(a) root; para quaisquer usuários(as) já existentes;
        e para usuários(as) novos(as).
      
        Os arquivos originários daquelas seções que você poderia querer
        colocar no /etc/skel incluem:
        .inputrc; .bash_profile; .bashrc; .bash_logout; .dircolors; e .vimrc.
        Se estiver inseguro(a) acerca de quais desses deveriam ser colocados
        lá, [então] apenas continue para as seções seguintes; leia cada seção
        e quaisquer referências fornecidas; e, então, tome a sua decisão.
      
        Você executará um conjunto ligeiramente modificado de comandos para
        arquivos que estejam colocados no /etc/skel. Cada seção te lembrará disso. Em resumo,
        os comandos do livro foram escritos para arquivos não adicionados ao /etc/skel; e, em vez disso, apenas envia os
        resultados para o diretório "home" do(a) usuário(a). Se o arquivo
        estará no /etc/skel, [então] mude o(s)
        comando(s) do livro para enviar a saída gerada para lá em vez disso;
        e, então, apenas copie o arquivo a partir do /etc/skel para os diretórios apropriados, como o
        /etc; o ~; ou o diretório "home" de qualquer outro(a)
        usuário(a) já no sistema.
      
        Quando se adicionar um(a) usuário(a) novo(a) com o useradd, use o parâmetro
        -m, o qual diz ao useradd para criar o diretório
        "home" do(a) usuário(a); e para copiar arquivos a partir do
        /etc/skel (pode ser anulado) para o
        diretório "home" do(a) usuário(a) novo(a). Por exemplo, (realize como
        o(a) usuário(a) root):
      
useradd -m <novo(a)_usuário(a)>
      
        Se você estiver compartilhando um /home
        ou /usr/src com outra distribuição
        Linux (por exemplo, a distribuição anfitriã usada para construir o
        LFS), [então] você pode criar um(a) usuário(a) com o mesmo "UID" (e o
        mesmo "GID" de grupo primário) para manter a titularidade da
        propriedade do arquivo consistente em todos os sistemas. Primeiro, na
        outra distribuição, obtenha o
        "UID" do(a) usuário(a) e o "GID" do grupo primário do(a) usuário(a):
      
getent passwd <nome_usuário(a)> | cut -d ':' -f 3,4
      O comando deveria gerar o "UID" e o "GID", separados por dois pontos. Agora no sistema BLFS, crie o grupo primário e o(a) usuário(a):
groupadd -g<GID><nome_usuário(a)>&& useradd -u<UID>-g<nome_usuário(a)><nome_usuário(a)>